quinta-feira, novembro 30, 2006

Espremer os...

Pontos negros mais importantes na rota do Processo de Revisão do PDM da Moita 1996/2006…
Contributo para o bê-á-bá do verso e do reverso de um complexo processo, que importa perceber de forma clara.
Há pessoas de facto interessadas em compreender melhor o Processo de Revisão do PDM e o Projecto de novo PDM da Moita, mas que sentem naturais dificuldades em movimentar-se no meio de numerosa e complexa informação.
Num Processo longo de 10 anos, envolto em intensa batalha política nomeadamente desde há ano e meio.
Essas dificuldades são naturais.
Todos nós devemos fazer um esforço para tornar tudo o mais claro e acessível possível a todos os que se interessam sobre a nossa resistência a favor da lei, e contra a escuridão em todo este Processo.
Vejamos em traços simples alguns aspectos mais importantes do verso e do reverso de tudo isto.
Por verso, significamos como seria normal que as coisas acontecessem.
Por reverso, queremos dizer as entorses verificados.
Assim, e de uma forma simples e rápida, vejamos…
Como poderia ter sido o verso
do Processo de Revisão do PDM da Moita:
O Processo de Revisão inicia-se no Verão de 1996, e em poucos anos fica concluído, após um desenvolvimento largamente participado e com consensos muito alargados das Populações e das Forças Políticas do Concelho.
A classificação do Solo em Rural e em Urbano é grandemente consolidada, atendendo ao inexistente crescimento demográfico e económico na Moita de há década, década e meia a esta parte.
As excepções, os casos em que Solo Rural passa a Solo Urbano, prendem-se sobretudo por um lado com acertos de pormenor, por outro com a normal reconversão de algumas AUGI’s concelhias, e finalmente com a criação de parques industriais de iniciativa municipal, com solo a preço absolutamente simbólico e que, de par com outros estímulos administrativos e fiscais, virão a incentivar a vinda para a Moita de novas Empresas, pela vantagem comparativa da sua localização entre nós, face a outros Concelhos limítrofes.
No que respeita à Reserva Ecológica, mantém-se grandemente o Mapa de REN de 1993, com correcções justas e limitadas, num quadro de equilíbrio e de isenção por todos entendidos.
Grande atenção é dada à reconversão das zonas urbanas mais carenciadas, em degradação ou abandono evidentes. Com estímulos de par com medidas coercivas, de forma a conduzirem à recuperação e embelezamento efectivos e acelerados das nossas áreas urbanas.
Múltiplos acordos e licenciamentos foram sendo estabelecidos com Munícipes e Empresas com interesses no Concelho, sempre com absoluto respeito pelo PDM e pela Lei vigentes, sem nenhum condicionamento nem entorse da Lei e do PDM futuros.
Os interesses de todos ou quase todos foram salvaguardados, e nos casos em que o interesse colectivo se sobrepôs ao interesse privado, os Munícipes e as Empresas apresentaram as suas reclamações, pronta e fundamentadamente respondidas.
Nuns casos atendidas, noutros não, por manifesta impossibilidade, com fundamentação explicada e quase sempre compreendida por assentar em razões claras e transparentes.
Em nenhum momento houve confusão de interesses, menos ainda promiscuidade, entre decisores e partes beneficiadas. Alguém que disso viesse a falar, fá-lo-ia sem nenhuma base nem fundamento.
Foi-se sério, e tratou-se de se parecer sério.
Documentação e factos com credibilidade nunca poderiam ser citados, por inexistentes, ou manifestamente falsos. Alias, todo o Processo decorreu com isenção, equidade e respeito pela Lei exemplares, não havendo partes da População nem Sectores de qualquer género a poderem ser globalmente apresentados nem como perdedores, nem como ganhadores em bloco com a Revisão e a aprovação do Novo PDM.
A cooperação entre as Autoridades (Locais, da Administração Central, da CCDR-LVT, nomeadamente) foi excelente, e destas com os Munícipes, também. Nada nunca faltou em termos de informação abundante e transparente à Comissão Técnica de Acompanhamento, que sempre deliberou em consciência.
Enfim, um Processo normal, limpo, exemplar e por isso factor de agregação e de largados consensos no Concelho da Moita.

Mas, porém, contudo, todavia, não obstante… as coisas passaram-se infelizmente de modo bem diverso:
Como parece ter-se desenrolado de facto o “reverso”
do Processo de Revisão do PDM da Moita:
O Processo de Revisão inicia-se no Verão de 1996.
Estamos nos finais de 2006, passaram 10 anos, e ninguém com segurança pode antever o mês, nem o ano em que a Moita terá o seu PDM revisto.
Em termos de participação, distinguem-se 2 períodos: o primeiro, antes da Discussão Pública no Verão de 2005, decorreu no segredo dos deuses, e quando houve participação das populações, foi sobre condimentos, que os grandes cozinhados iam esses sim sendo preparados à parte. O segundo, desde Julho de 2005 tem sido largamente participado, mas ouvido aqui a nível do Concelho por orelhas mocas. Pode dizer-se que raramente um documento estratégico em princípio tão importante terá conseguido apartar mais as Pessoas e as Forças Políticas do Concelho.
A classificação do Solo em Rural e em Urbano é grandemente alterada. Apesar do inexistente crescimento demográfico e económico na Moita de há década, década e meia a esta parte, assiste-se ao crescimento do Solo Urbano em mais 50% ou cerca de 395 hectares, para mais Fogos e mais projectos de parques industriais, coisa bem diferente de mais indústria.
Receia-se que esteja para breve o tempo em que na Moita betonizada e macadamizada do futuro não subsista 1 m2 de solo permeável.
Sempre ao arrepio e contra a lei, que especificamente determina tal reclassificação como absolutamente excepcional, e apenas podendo verificar-se em situação bem tipificadas, que não se verificam entre nós.
No que respeita à Reserva Ecológica, altera-se radicalmente o Mapa de REN de 1993, num quadro de equilíbrio e de isenção por ninguém compreendido. Cerca de 460 hectares são desclassificados de REN, com perda ambiental total, e novos 900 hectares são classificados como nova REN, com ganho ambiental zero, por serem transferidos para terras já antes dadas como solo permeável e para áreas já ecologicamente protegidas
Pior, tudo isso ocorre num ambiente de suspeição de favores feitos com passadeira vermelha estendida diante de uns poucos grandes alquimistas do solo (tipo Rei Midas, terra onde tocam converte-se de imediato em ouro puro), e de embuste e tirania injusta, desnecessária e risível contra centenas de famílias vivendo e trabalhando nos campos.
Nenhuma ou diminuta atenção é dada à reconversão das zonas urbanas mais carenciadas, em degradação ou abandono evidentes. O miolo velho e abandonado do interior das zonas urbanas e industriais continua abandonado, as cidades crescem sem freio para novos solos rurais da periferia, enquanto os houver.
Múltiplos acordos e protocolos foram sendo estabelecidos com algumas grandes Empresas com interesses no Concelho, sempre com absoluto desrespeito pelo PDM e pela Lei vigentes, e com forte condicionamento da Lei e do PDM futuros. Ao ponto de se poder dizer que se passaram nestes 10 anos de facto 2 Revisões do PDM ao mesmo tempo, a oficial como comédia e farsa pela parte da frente do pano, e a outra, a verdadeira, como efectiva peça de verdadeira tragédia pelo lado de trás da cortina.
Os interesses da maioria foram sacrificados, no altar das benesses e favores a menos de meia dúzia dos grandes donos do Solo do Concelho da Moita.
Os Munícipes que apresentaram as suas reclamações esperaram mais de um ano, e as respostas quando chegaram não vieram nem razoáveis nem fundamentadas, antes assumiram a forma de chapa 3 ou chapa 4, iguais às centenas para quase toda a gente, independentemente dos casos reclamados e das argumentações invocadas.
Surgem indícios documentados de eventual confusão de interesses, porventura promiscuidade, quem sabe, entre decisores e partes beneficiadas com as decisões. Casos há em que a valorização de terras em Solo Rural e em REN subiu aos cerca de 3.370% (três mil trezentos e setenta por cento). Noutros casos, terrenos em Solo Rural e em REN foram garantia de créditos hipotecários de cerca de 28 milhões de Euros, quando a preços de mercado e pelo PDM e Lei actuais não valem metade da metade de meio milhão. Nalguns casos, favores de importância muito relevante parecem estar a ser pagos de forma continuada desde há anos sem interrupção e em géneros pelos Beneficiários do Processo de Revisão do PDM a pessoas passíveis de terem jogado influência de topo em todo o Processo.
Isto é o que se presume documentadamente. Fora o que se não sabe, nem presume.
Alias, todo o Processo decorreu sem isenção, nem equidade nem respeito pela Lei.
Com efeito, centenas e centenas de Munícipes queixam-se de viverem num Concelho, onde existem 2 Regimes políticos antagónicos, onde a decisão é sempre “sim” para uns quantos, e é sempre “não” para todos os outros Cidadãos.
A Revisão e a aprovação do Novo PDM tem assim manifestamente perdedores, o Concelho e a maioria dos seus habitantes, assim como tem ganhadores, sendo alguns deles bem conhecidos, outros não se sabe.
A cooperação entre as Autoridades (Locais, da Administração Central, da CCDR-LVT, etc) poderá ter sido pautada por uma prática de enganos, de informação desconexa e parcialmente sonegada, de tal modo se afigura inacreditável e inverosímil que tanta gente, de fora do Concelho inclusivamente, tenha podido dar o seu consentimento a tanto desmando, salvo se neles participaram e se sobre eles votaram de olhos fechados e sem conhecimento suficiente de tudo o que estava em jogo.
Por exemplo, ninguém entre nós acredita que a Comissão Técnica de Acompanhamento, composta por pessoas idóneas seguramente, tivesse favorecido quem com o PDM tanto sai a ganhar, se da missa soubesse ao menos um terço.
Enfim, um Processo anormal, cheio de escuridão, com atropelos evidentes à lei e fora o mais que vier a ser investigado e descoberto.
O Processo de Revisão do PDM da Moita, e o monstro em forma de Projecto que dele nasceu, são factores manifestos de perigosa desagregação social e de gritantes fracturas políticas no Concelho da Moita, para hoje e para o futuro.
Se vingarem, perdem as gentes da nossa terra, perde o Concelho e perde a democracia portuguesa.
Mais esclarecimentos que julgem pertinentes em varzeamoita@gmail.com

quarta-feira, novembro 29, 2006

Devia haver mais dias assim... - parte II


Devia haver mais dias assim...


Hoje tive um dia daqueles que vai demorar para ter outro igual. Acordei bastante cedo, fiz quase 600 quilómetros e trabalhei 20 minutos. O resto do tempo foi a passear!!!
Belas lifes !!! Assim vale a pena!!!

Espaços verdes


terça-feira, novembro 28, 2006

Espaços públicos maravilhosos


... por detrás do Centro de Saúde de Alhos Vedros.

Canteiro "à lei das 3 pancadas"


segunda-feira, novembro 27, 2006

Falemos claro...


O Plano é um jornal na Internet que se especializou sobre o Assunto "Revisão do PDM da Moita".
A par de outros, é um 'Blog' de referência na nossa região, pela qualidade, oportunidade e isenção das suas abordagens e do seu Arquivo.
Uma visita a este post para vermos o estado do nosso concelho.

O que se diz por aí (versão 1.0 do AVCity)

Photobucket - Video and Image Hosting
Hoje descobri um novo blog! Em visita ao Banheirense, vi a referência ao blog Moita no poder. Um blog monárquico, conforme referências lidas e deduzidas, e exímio historicista, assinado por um Conde de Alvor que caiu de pára-quedas ali para os lados da Moita.
A laborar desde 7 de Novembro, cedo se apercebeu que teria mais sucesso em passar à ofensiva e ao ataque à dita oposição e a tudo o que mexe contra o poder moiteiro.
A certa altura, o senhor afirma “Esta referência é imperativa porque se nota uma total falta de coerência no reino da "blogosfera".” Não vejo as coisas dessa forma e nem percebo por que o diz…
Antropologicamente, todos os seres dualistas, como Kant nos designou como homens, ou seja deterministas, com os instintos animais associados aos fenómenos empíricos e dotados de razão, são seres inteligentes pelas capacidades de raciocínio que possuem.
Como seres pensantes, individuais e únicos, temos o direito de expressar as nossas ideias e opiniões. Quando o senhor conde de Alvor (e aqui vai uma vénia, não de vassalagem mas de respeito) fala de falta de coerência, refere-se exactamente a quê?
Não me lembro de ter emitido várias opiniões sobre um só tema, portanto não sei onde falhei no capítulo da coerência. É normal, plausível e saudável a existência de várias opiniões na luta contra o poder moiteiro, tanto mais que existem temas que não domino e, relativamente a esses, remeto-me ao silêncio.
Li o artigo do Luís Nascimento, sim senhor. O deficit democrático reinante é a constatação de um facto. Não apontou o dedo a ninguém, pôs antes o dedo na ferida e isso doeu aos democratas de fachada. Não chamou mentiroso a ninguém. E isso é que foi grave.
A titulo (in)formativo, o código deontológico é um conjunto de princípios pelos quais se regem alguns profissionais ou uma classe social, política, etc. São regras de ética que determinam a postura perante terceiros. As palavras que o Sr. Presidente proferiu foram muito infelizes e, ainda por cima, num órgão da comunicação social.
Se não conhece a existência do "documento" do código deontológico... respondia-lhe, mas ficava mal.
Respondendo à questão do Sr. Presidente ser natural da Baixa da Banheira ou não, não tenho nada com isso. Não fui ver ou mandei ver a naturalidade do senhor no processo. Surgiu numa conversa por telefone a propósito do comentário infeliz do dito.
Caro Conde de Alvor, eu sou coerente, sei o que faço e o que quero. E quando erro, assumo os meus erros como já o fiz publicamente. O Senhor tem os valores deturpados e antidemocráticos. Para si, aqui vai um conselho: dedique-se aos factos históricos e não se meta em coisas que desconhece.
Saudações do Sr. Oliude, com foto guardada para uma ocasião especial e nobre como esta!

domingo, novembro 26, 2006

Outra perspectiva


... do gesso, agora prestes a iniciar a construção da nova Etar.

Vista "aérea" do alto do gesso sobre o rio


E porque hoje é domingo!!!!



A escassez em novidades fonográficas natalícias não confirmam a regra. Dois grupos, de que gosto particularmente, lançam álbuns para combater o fantasma das fragilizadas vendas da música relativamente ao crescente recurso aos downloads.
Os Incubus com um álbum de originais e os Staind em formato de best of com 4 temas acústicos extra, dos quais uma versão dos Alice In Chains - Nutshell e dos Pink Floyd - Confortably Numb.
Valem a pena.

sábado, novembro 25, 2006

Cartazes de outros tempos


Fim de tarde...


... na Costa da Caparica, depois de uma sapateira e uma ameijoas.

Jogo do gato e do rato


Titulo Original: The Departed (2006 - EUA- 151 minutos)
Realizador: Martin Scorsese
Género: Policial/ Crime --> Classificação: 9 /10

A policia tenta fazer frente à poderosa máfia irlandesa nas ruas de Boston.
Billy Costigan é um jovem policia a querer fazer carreira naquela unidade policial. Collin Sullivan é um criminoso infiltrado na policia que fornece informações confidenciais ao líder da máfia irlandesa. Quando Costigan aceita como missão, infiltrar-se na organização criminosa irlandesa, Sullivan fica comprometido em descobrir quem é o informador dentro da organização para também não revelar o seu disfarce.

Nacional


Nome: Portucale (nº 61)
Localização: Estação de comboios de Santa Apolónia
Patrocinador: MecenatoNet - APAV
Artista: Mariana Centeno

Caminha e ri-te


Nome: A vaca que ri (nº 2)
Localização: anteriormente na Rua Augusta
Patrocinador: A vaca que ri
Artista: Dragon Rouge


Língua de vaca (estufada)


Nome: Línguas de Vaca (nº 45)
Localização: anteriormente nas Amoreiras
Patrocinador: Jornal Metro
Artista: João Filipe Saraiva

Mania das fotografias


Nome: Footagecow (nº 35)
Localização: anteriormente no Aeroporto de Lisboa
Patrocinador: Panavídeo
Artista: Paulo Braga

sexta-feira, novembro 24, 2006

O arranque das obras


... da construção da ETAR Barreiro/ Moita.

quinta-feira, novembro 23, 2006

O começo da Queda do Império...

"... Em relação à opinião dos vereadores, são apenas dois que dizem isso, o do PS e do Bloco de Esquerda, depois aparece o vereador Luís Nascimento que caiu aqui no concelho da Moita de paraquedas a deitar postas de pescada e a fazer insinuações, que não deve fazer..."
"... o vereador do PSD diz ainda que o inquérito teve mil reclamações, mas está a mentir (...)"
In Jornal da Moita nº 327
Sinais evidentes de desorientação e totalitarismo à boa moda Stallinista com o objectivo de acabar com opiniões de um vereador que foi eleito de forma democrática no concelho da Moita.
Não é éticamente aceitável, uma pessoa na posição deste senhor proferir comentários desta estirpe num orgão de comunicação social local. Revela-se possuidor de um código deontológico mediocre com colegas de profissão eleitos, aqui privados de manifestar a sua opinião.
Também me parece que o nosso estimado presidente não é natural do concelho. A escolha de palavras para esta entrevista não foi a mais adequada e bastante abusiva.
Aqui fica um reparo: Não se chama mentiroso a ninguém. Dá origem a um processo crime por difamação.
Não tenha a incoerência de cair em erros crassos ao não respeitar a opinião das outras pessoas porque são atitudes como essa que se pagam muito caras.

Eu sei...


... que a altura que publiquei este post, vivia-se a azáfama das festas da Moita e o nosso estimado e democrata presidente João Lobo andava a laurear a pevide no congresso das Cidades Taurinas.
Passados 2 mesitos, vejam lá se finalmente metem mãos à obra...

A rua do chinês


A solução...


... às passagens em corta-mato. No entanto, o caso do candeeiro partido ainda à espera de uma resolução. Incompetência pura e dura!!!

quarta-feira, novembro 22, 2006

O cromo nº 13...


... da colecção "Os barcos d'O Rio" saiu com a edição nº 206 do jornal O Rio. Para que o apetite seja saciado com este e outros excelentes trabalhos, visitem a site da Azulejaria Guerreiro ou dirigam-se à Rua Duarte Pacheco nº 6 em Alhos Vedros e vejam o mestre a laborar na arte da azulejaria.

Local aprazível


Palmeiras no Parque José Afonso


terça-feira, novembro 21, 2006

Preocupação com os municipes


As diferenças entre Novembro (fim de semana passado) e Abril deste ano.
Trabalho, Honestidade e Competência.

Vinha das Pedras...


... esse recanto de Alhos Vedros esquecido!

segunda-feira, novembro 20, 2006

Fuga ao pelotão


A votação para a sucessão do Presidente João Lobo na Câmara da Moita está animada, com o oliude a tornar-se o líder destacado desta corrida (sem pretensões a isso).
A poucos votos de distância vem o Noddy e os Irmãos Verdades da Equipe Kleopatra também a afastarem-se do pelotão.
No pelotão a luta renhida entre Rui Garcia e os dois desaparecidos em combate El Rey D. Sebastião e João Almeida.
Sem força para a pedalada está a Dª Fernanda "Kaxaça" Gaspar para esta corrida à Câmara, continuando a encher pneus ainda sem saber bem como...

O Geotextil bem aplicado...


... para quando houver umas chuvadas fortes aquilo começar tudo a abater. Uma obra made in CMM. Vamos ver quanto tempo dura!!!

Vale a pena ler

Alhos Vedros,15 de Novembro de 2006Senhor Presidente,

Carta aberta ao SENHOR PROVEDOR DE JUSTIÇA
Américo da Silva Jorge, solteiro e aposentado,
portador do B.I. N º 138576 emitido em Lisboa a 11/09/2001,
contribuinte fiscal n.º 148334059
e residente na Quinta do Alfeirão, Rua dos Campinos n.º 6, 2860-000 Alhos Vedros,

Com referência ao ofício de V. Exa., n.º 018717 de 07 NOV 2006, Proc. R-1799/03(AI) e em aditamento à carta de 6 do corrente que dirigiu a V. EXA.,Vem por esta via, respeitosamente reiterar a sua queixa contra a Câmara Municipal da Moita, por esta lhe mover inequívoca perseguição pessoal, política e económica, não só relativamente ao prédio n.º 10 da Secção Z da Matriz Cadastral da Freguesia da Moita, mas também ao prédio n.º 22 da Secção P da mesma Matriz e ao prédio n.º27 da Secção AA da Matriz Cadastral da Freguesia de Alhos Vedros, cujas exposições entregues no âmbito da Discussão Pública do PRPDM e enviadas por cópia a V. Exa., aqui se consideram transcritas e como, aliás, constava já da exposição que dirigiu a V. Exa. em 1 de Agosto de 2005, com todos os fundamentos expostos nessas exposições e ainda os seguintes:
A CM da Moita, ao elaborar o seu primeiro PDM, maldosa e propositadamente fez incluir na Reserva Agrícola Nacional, não só o lote urbano que acabava de licenciar ao queixoso, como os outros dois artigos urbanos existentes no mesmo prédio (n.º 10 da Secção Z), apesar de se tratar precisamente dos solos mais pobres do prédio e apesar de, simultaneamente, estar a licenciar desenvolvimentos urbanos em vários outros prédios vizinhos, tradicionalmente rurais e com muito maior capacidade agrícola, para integrar a “Reserva”. Fê-lo por uma única razão: Os autarcas, que já haviam movido perseguição judicial ao queixoso, invejosos da situação privilegiada do terreno que este possuía para construir uma vivenda, não tiveram dúvidas em servir-se do instrumento de Ordenamento do Território incautamente colocado nas suas mãos…, para o impedir de usufruir do seu bem legítimo, apesar da manifesta vocação urbana do terreno, onde existiam e existem dois antigos artigos urbanos e onde existiu até uma anterior fábrica de cerâmica!!!
Não há ainda muito tempo (6 de Março de 2003) que a CM da Moita certificou ao queixoso que “poderia edificar… na zona assinalada a verde denominada Área Periurbana” do prédio n.º 10 de Secção Z, acima assinalado – Junta-se fotocópia do documento (frente e verso): Informação Técnica de 06.03.03 s/ Requerimento n.º 255 de 03.02.12 (Direito à Informação).
Agora porém, acordando mal disposta, resolveu atirar para a REN, sem qualquer razão lógica a não ser a pura perseguição ao interessado…, uma faixa dessa dita Área Periurbana, onde há pouco afirmava ser a única onde o dono poderia edificar…!!! E, ainda por cima, uma faixa estreita que integra precisamente o caminho que esbulhou aoseu legítimo dono e em seguida pavimentou…, tornando-o portanto, TERRENO IMPERMEÀVEL !!!
Qual é pois o critério científico ou minimamente lógico, para incluir ou excluir da REN um determinado prédio ou parte dele, a não ser o oportunismo ilegítimo e imoral e os interesses inconfessáveis que se escondem à sombra dum pseudo “Ordenamento do Território”???
O Senhor Provedor de Justiça, no ofício que comunica o arquivamento do processo anterior e como fundamento para esse arquivamento, vem informar o queixoso “da perspectiva de resolução favorável… com a integração de parte da propriedade no perímetro urbano…” (???)
Ora a CM da Moita, na resposta que deu ao interessado, à reclamação que lhe foi formalmente apresentada em discussão pública do PRPDM, veio dizer: “Os termos em que V. Exa. apresentou a sua exposição, não nos parecem enquadrados no âmbito técnico das respostas ao Inquérito Público, pelo que, não existem condições de proceder à avaliação das razões apresentadas como fundamento da pretensão.”
A CM da Moita, porém, não se dignou explicar qual é esse “âmbito técnico”… e em que é que as exposições legalmente apresentadas, não estão enquadradas nesse dito “âmbito técnico”… que a CM da Moita agora inventou!!!
Infelizmente para muitas pessoas do Concelho da Moita, os autarcas que desde Abril de 1974 têm presidido aos destinos do município, pertencem a um verdadeiro “gang político” que opacamente os tem orquestrado para, de forma ilegítima, defender os interesses exclusivos da seita e dos seu protegidos (ou protectores?) à custa dos direitos legítimos de muitos munícipes e da perseguição desenfreada àqueles que, nesciamente, agendaram como seus inimigos…!!!
E assim é que, para beneficiar descaradamente uns… (Fonte da Prata, Chão Duro, Abreu Pequeno, Quinta da Migalha, Cabau, Fontaínhas, Arroteias, Pinhal do Forno, Penteado, Esteiro Furado, etc.), não sentiram a mínima relutância em atirar para a REN, sem qualquer critério ou a mais leve razão lógica, todo o restante território do Concelho, como se lhes fosse legítimo dividir o Concelho em céu e inferno, em terra de protegidos e beneficiados… e terra de perseguidos e espoliados!!!
Senhor Provedor de Justiça: O queixoso continua e continuará a clamar por JUSTIÇA!!!

domingo, novembro 19, 2006

Era o que me apetecia....


Ainda estou com problemas de configuração com as colunas... Mas de qualquer forma já estou de regresso!!!

sábado, novembro 18, 2006

Prepare... Get Ready.... GO (Format)


O oliude irá aproveitar o dia de amanhã para formatar a máquina. Hoje o computador deu um sinal estranho que não me agradou nada. Foi um complemento a uma situação que já andava a ser adiada há muito. Para evitar preocupações e o mau humor nos próximos dias, não vá começar a disparar contra o bom trabalho da CMM, optei pela formatação do disco. Comecei a salvar a informação para o disco de backup e para o disco externo. Espero (se a coisa correr bem) estar operacional a seguir ao almoço, isto se a night de copos não fôr muito complicada...

A verdadeira artista


Nome: Vaca fazendo arte (nº 82)
Localização: Campo Pequeno
Patrocinador: Campofrio
Artista: Leco- Leandro de Souza Tomaz

Os "grafittes" (novamente)


Nome: Urban Cow, Pinta a Vaca, não o comboio (nº 70)
Localização: anteriormente na Gare do Oriente
Patrocinador: CP- Comboios de Portugal
Artista: Mar

A vaquinha do circo


Nome: Chapicow (nº 11)
Localização: anteriormente na Praça da Figueira
Patrocinador: MecenatoNet- Chapitô
Artista: Lagoa Henriques e Carlos Amado com professores e alunos da EPAOE do Chapitô

Rotunda da...


Nome: Marqueza (nº 51)
Localização: anteriormente no Marquês de Pombal
Patrocinador: Casa do Marquês
Artista: Michelle Silva

Bom dia


sexta-feira, novembro 17, 2006

A antiga estrada Moita- Palmela


... agora tornada receptora de entulhos.

Um pequeno pormenor


... nas rotundas.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Ornamento natural...


... nas nossas rotundas tão desprezadinhas, coitadinhas!!!

As nossas rotundas...


...tão desprezadinhas, coitadinhas!!!

terça-feira, novembro 14, 2006

A minha Opinião

Todas as semanas chegam-nos às mãos, através do Jornal da Moita, artigos de opinião que valem o que valem pelo teor de engrandecimento às qualidades camarárias e ao bom trabalho feito ali prós lados da Praça do Município. Os intervenientes, movidos por interesses claros ou menos claros, lá vão dando um ar da sua graça com a publicação de textos facciosos e deturpados da realidade concelhia.
São artigos de opinião, é um facto, mas uma opinião movida sob alçada e supervisão da cassete partidária onde, de acordo com a velha máxima “uma mão lava a outra”, arranjaram um aparente veículo de informação monopolizado, diga-se Jornal da Moita.
Esta semana, porém com bastante agrado li duas opiniões contrárias às publicadas noutras edições.
As opiniões dos vereadores Joaquim Raminhos e Luis Nascimento (Bloco de Esquerda e PSD, respectivamente) dão uma lufada de ar fresco à edição do tudo bem feito cá por estes lados.
O convite feito pelo jornal para um artigo de opinião aos dois vereadores da oposição, deveria de ser, supostamente, um artigo de apaziguamento às conformidades existentes.
Não sei se por esquecimento ou por critérios envoltos em partidarismos, o PS viu-se arredado de expressar a sua opinião.
Embora sem pelouro para o exercício da sua actividade de vereação, têm no entanto as suas próprias opiniões e contrárias ao habituado na rotina semanal... e na minha opinião marcaram aqui a diferença aos discursos enfadonhos de edições anteriores. Não mostraram o que estava bem e no bom caminho. Mostraram sim convicção nos seus valores não se deixando intimidar por maiorias representativas da população mas encobertas por outros interesses.
O vereador Joaquim Raminhos (BE) escolheu o tema do PDM e debruça-se ao longo da sua intervenção escrita nesta questão. Uma opinião sucinta mas esclarecedora da sua posição a esta proposta.
Luis Nascimento (PSD), põe o dedo na ferida e ao longo do seu tempo de antena desabafa para os leitores das realidades concelhias onde a força reinante aniquila à nascença tudo o que seja contrário à maneira de pensar diferente e nos jogos de bastidores onde os interesses imperam:
“...Cedo me apercebi que a realidade que se vive na Câmara Municipal é mais grave do que qualquer cidadão consegue imaginar. O déficit democrático reinante impede o surgimento de qualquer proposta por parte da oposição(...).”
“É que a governação do nosso concelho é feita contra as pessoas, ou melhor dizendo, a favor de algumas pessoas e contra a população em geral.”
“(...)Não podemos votar em quem governa para os ricos, para os especuladores imobiliários, para o capitalismo selvagem, ostentando na campanha eleitoral a bandeira dos pobres, qual “lobo vestido com pele de cordeiro”. Isso não pode continuar a acontecer no nosso concelho.”
Sejam "benvindos" novos artigos de opinião como estes!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Só para "inglês" ver!!!!

Fica sempre bem e dá um ar de modernidade ter um website a anunciar a página na internet.
Fica sempre bem receber uns dinheiros públicos para a criação de uma página na internet e arrecadar para o bolso o dito dinheirinho (bem à moda portuguesa de ter a mania que se é esperto).
Agora fica mal, quererem (e a continuarem) fazer as pessoas de parvas ao anunciarem um site que não existe. Tenham a decência e a honestidade de retirarem o endereço electrónico dos vossos anuncios, que só existe para os munícipes serem enganados.

Afinal não é para todos


Será que a zona onde moro se encontra excluida de receber este maravilhoso exemplar de propaganda camarária? Alertaram-me para umas "coisitas sem importância" que sairam nesta edição e fui dar uma corridinha à caixa do correio. Aqui não se distribui o Jornal.
Tive que telefonar a uma pessoa amiga moradora noutra zona cá da terra para me facultar um exemplar. Mais logo, se a inspiração permitir um texto com coisas sem importância!!

Situações a cada esquina


O Espelho d' Água


domingo, novembro 12, 2006

Poucos mas bons!!!


Ontem, no Forum Cultural Augusto Cabrita no Barreiro mais um grande concerto do Trio Sebastião Antunes (agora com 4 elementos). Uma viagem de muito bom gosto pela música tradicional portuguesa ao longo de 1 hora e meia de espectáculo.
Ainda tempo para registar o momento e ser importunado pelo rapaz do check sound a proibir-me de tirar fotografias.

Cartazes de outros tempos


Analogia a uma terra de cegos


Titulo Original: Land of the Blind (2006- Reino Unido- 101 minutos)
Realizador: Robert Edwards
Género: Drama --> Classificação: A borrifar-me para a critica e a dar-lhe um 8.5/ 10

Um soldado reconta o seu relacionamento com um prisioneiro político famoso que tenta apoderar-se do governo corrupto e tirano do seu país.
O soldado aprende que a corrupção pode ser uma parte inevitável do poder.
Sem referência a nenhum país específico e sem indicação de qualquer periodo da história, este filme marcou a estreia no Tribeca Film Festival.
E que grande filme!!!!

sábado, novembro 11, 2006

Os Barcos d'O Rio


O cromo nº 12 da colecção "Os barcos d'O Rio" na edição nº 205 do Jornal "O Rio". A não perder!
Info: Azulejaria Luis Guerreiro; Jornal O Rio.

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